terça-feira, 31 de maio de 2011

Cao mais caro do mundo

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Foto: Divulgação
Oi gente,semana passada eu postei sobre o cao mais caro do mundo mas eu estava errado ele era o 2 mais caro esse sim é o 1 mais caro do mundo
Hong Dong não é para qualquer um. O belo mastife-tibetano se tornou o cachorro mais caro do mundo ao ser comprado por R$ 2.531.000,00 (ou cerca de 10 milhões de iuanes, a moeda chinesa) por um barão do carvão do norte da China.

Felizmente, o bicho viverá em uma mansão, pois, para mantê-lo, seu dono precisará de bastante dinheiro e espaço.

Hong Dong, segundo o site britânico Daily Mail, pesa cerca de 80 kg, mas ainda deverá chegar aos 130 kg na fase adulta.
Ouvido pela reportagem do site britânico, o criador de cães responsável pela venda explica que o preço pago pelo filhote de 11 meses é "completamente justificável", já que ele é "perfeito".

- Nós gastamos muito dinheiro criando esse cachorro. Além disso, temos de pagar os salários de vários funcionários.

Liang afirmou ainda que o novo dono do bicho poderá ganhar muito dinheiro ao colocar o pet para cruzar, cobrando até R$ 26.732 de cada "namorada".

Mais valioso do que joias

O alto valor pago pela mascote é um sinal de que mastifes-tibetanos se tornaram sinônimo de status entre os super-ricos, na China.

Além de a cor vermelho ser associada à sorte, no país, animais dessa raça são conhecidos como sagrados, capazes de abençoar seus donos com saúde e segurança.

Segundo os tibetanos, os cães guardariam as almas de monges que não são bons o suficiente para reencarnar como humanos.

A rainha Vitória, o rei George 4º e Genghis Khan seriam apenas algumas das personalidades poderosas que teriam escolhido esses valiosos cachorros como seus pets.

O último, aliás, teria usado 30 mil desses cachorros em seu exército, durante a tentativa de conquistar a Europa Ocidental.

Jabuti ganha 'protese' com rodinha de brinquedo


Tuly caminha usando a sua prótese. Foto: Jeremy Durkin/BBC BrasilTuly caminha usando a sua "prótese"



Um jabuti fêmea recebeu uma roda de plástico para substituir uma de suas patas que foi devorada por ratos enquanto ela hibernava.
A "prótese" improvisada a partir de um brinquedo infantil permitirá que o jabuti Tuly retome pelo menos parte dos movimentos, segundo a organização que está cuidando do animal, Norfolk Tortoise Club, na Inglaterra.
A ferida foi descoberta pelo dono do animal por acaso durante uma visita de rotina ao local onde ela vivia. Imediatamente, os veterinários foram chamados para salvar o réptil. Por sorte, eles acreditam, Tuly conseguiu resistir ao ataque apesar de seu estado de sonolência.
"Depois de uma operação para estabilizar os ferimentos, que poderiam ser fatais, percebemos que ela estava danificando um dos lados do casco quando caminhava", disse a porta-voz da organização, Eleanor Tirtasana, ao jornal Eastern Daily Press. "Com a roda de um carrinho de brinquedo, ela agora pode rolar por aí livremente.

Inseto é fotografado comendo filhote de Tartaruga




Usando as patas dianteiras, a barata d'água agarrou a tartaruga, enfiando o bico da presa 

. Foto: Shin-ya Ohba /BBC BrasilUma barata d'água foi fotografada comendo um filhote de tartaruga no Japão, no que foi considerada uma inversão pouco comum de papéis predatórios.
Grandes insetos da subfamília Lethocerinae são conhecidos por caçar pequenos vertebrados, incluindo peixes e sapos. Mas uma espécie particular já era conhecida por comer filhotes de cobras - e, agora, ficou comprovado que se alimenta até de tartarugas.
O pesquisador Shin-ya Ohba registrou o comportamento pouco comum durante uma coleta de amostras durante a noite na província de Hyogo, no centro-sul do Japão.
Em um texto publicado na revista científica Entomological Science, Ohba descreve a sua observação de um Kirkaldyia deyrolli comendo um filhote de tartaruga em um fosso próximo a uma plantação de arroz.
Usando as suas patas dianteiras, a barata d'água agarrou a tartaruga, enfiando o seu bico semelhante a uma seringa no pescoço da presa para poder se alimentar. Anteriormente, Ohba já havia fotografado estes insetos comendo cobras.
"Todo mundo pensa que os insetos da subfamília Lethocerinae vivem de peixes e sapos. Embora comer tartarugas e cobras seja raro em condições naturais, (esta evidência) surpreende os naturalistas (por mostrar) hábitos alimentares vorazes", diz.
Espécie ameaçada
Os Kirkaldyia deyrolli são nativos do Japão, onde são encontrados vivendo em plantações de arroz, se alimentando principalmente de pequenos peixes e sapos.
A espécie é considerada ameaçada pela Agência Ambiental Japonesa depois de reduções significativas em sua população nos últimos 40 anos, supostamente devido à perda de habitat e à poluição da água.
As baratas d'água são os maiores exemplares dos insetos da ordem Hemiptera. Os integrantes da subfamíliaLethocerinae são encontrados em lagoas de água fresca, lagos e córregos de baixa velocidade, além de rios nas Américas do Norte e do Sul e no leste da Ásia.
Algumas espécies do gênero Lethocerus podem atingir até 15 cm de comprimento, têm hábitos noturnos e podem voar, aproveitando a luz da lua cheia para migrar. Ocasionalmente, estes insetos picam seres humanos

Tatu Peludo

Caracterização


O tatu é uma animal portador de um escudo semelhante a uma armadura, constituída por fortes placas. Comprimento médio de 40 cm, e mais 30 cm de cauda, chega a pesar 5 Kg. Sua coloração vai do castanho-amarelado (mel) ao castanho-claro.
Nasce sem pêlos, sem dentes, com os olhos e canais auditivos externos fechados, orelhas mal formadas e boca fechada lateralmente por uma membrana, havendo apenas uma abertura anterior que permite ao animal mamar.
Sua logevidade média é de 15 anos.


Habitat


Ele cava túneis profundos nos solos leves das florestas, em que passa o dia. Cada toca tem várias aberturas, podendo abrigar diversos tatus.


Distribuição


Sua distribuição geográfica é a seguinte: Amazonas, Pará, Goiás, Mato Grosso ao Rio Grande do Sul, todo Uruguai, nordeste da Argentina, Paraguai, Bolívia, Guianas e Suriname. No Chile, o tatu foi introduzido pelo homem e hoje vive totalmente adaptado nas províncias centrais.


Hábitos


À noite o tatu sai da toca à procura de alimento - tem hábitos noturnos. São rápidos em terra firme e nadam bem.


Alimentação


Consiste de insetos (principalmente larvas) e outros invertebrados, pequenos vertebrados e alguns vegetais, como raízes, frutos etc.


Reprodução


Alcançam sua maturidade sexual entre 1 e 2 anos. O período de gestação é de 60 a 65 dias, nascendo de 2 a 4 filhotes por ninhada.
Nasce sem pêlos, sem dentes, com os olhos e canais auditivos externos fechados, orelhas mal formadas e boca fechada lateralmente por uma membrana, havendo apenas uma abertura anterior que permite ao animal mamar.


Predadores naturais


Onças, jaguatirica.


Caça, utilização

Muito caçado, pois sua carne é apreciada pelo homem.

Maria Farinha

O maria farinha é uma especie de caranguejo que encontramos no litora do Brasil, Estados Unidos, os caranguejos são animais que pertencem aos crustáceos, o nome de algumas especies são nomes curiosos, o maria farinha também e conhecido como siri fantasma, grauçá, cerca mar, aguarauçá, sarafá, vaza maré, guriçá, espia maré, cabeleireiro, guaraçá e maruim.
O siri é confundido com caranguejos por algumas pessoas que são dominam o assunto, a principal diferença entre siri e caranguejo é que o siri só tem a capacidade de andar para o lado e o caranguejo só anda para o lado quando se sente ameaçado.
O maria farinha tem a capaça quadrada e cor branca amarelada, o nome cientifico do maria farinha é ocypode spp., podemos confundir comumente o maria farinha com a areia por sua cor muito próxima a areia.
Temos outras especies de caranguejo como o maria farinha, caranguejo azul, caranguejo aranha gigante, boca cava terra, guaiamu, aratu, caranguejo amarelo, chama maré, Caranguejo do rio, caranguejo uçá, caranguejo dos coqueiros, caranguejo de água doce de malta.
Exemplos de caranguejos:

Espécie de cão quase extinta ressurge

Os sapsaree foram quase extintos, sobrando apenas 8 exemplares na década de 80. Foto: Reuters
Os sapsaree foram quase extintos, sobrando apenas 8 exemplares na década de 80

A raça de cachorro sapsaree, que sofreu com décadas de ocupação japonesa na Coreia do Sul, ficando quase extinta, começa a ressurgir em grande número no país. Eles, que eram mortos por militares japoneses durante o período de colonização japonesa (1910-1945) para a produção de casacos com seu pêlo, são muito valorizados na Coreia por sua lealdade.
O nome sapsaree significa "os cachoros que afastam espíritos do mal e os infortúnios". No meio da década de 1980, apenas oito exemplares da raça estavam vivos, segundo Ha Ji-Hong, professor da Universidade Nacional de Kyungpook, na Coreia do Sul. E foi graças ao professor que a raça voltou a existir em bom número: ele combinou técnicas de reprodução com avançadas tecnologias de DNA para ajudar a espécie.
"Reproduzir os sapsaree com apenas oito exemplares vivos não foi fácil", disse Ji-Hong. A raça é uma das três nativas da Coreia do Sul, junto à Jindo e à Poongsan. Os primeiros registros da existência dos sapsaree datam do período entre 37 a.C. e 668 d.C.
O pai do professor montou um canil para proteger os poucos cachorros sobreviventes durante os anos 60, com aproximadamente 30 cachorros vivendo no local. Quando Ji-Hong voltou para o país após estudar nos Estados Unidos, apenas oito ainda estavam vivos.
Após 5 anos de pesquisa e tentativas de reprodução, a população de sapsarees cresceu para 500. Ele e sua equipe pegaram mostras de DNA de cada cachorro para a reprodução.
A equipe utiliza os cachorros para performances para pacientes em tratamento de doenças, em espaços em diversas cidades coreanas.

Coentistas descobrem como animal usa olhos de pedra


Os quítons têm cerca de 7,5 cm de comprimento. Foto: Kirt L. Onthank/UC Santa Barbara/Divulgação
Os quítons têm cerca de 7,5 cm de comprimento

Pesquisadores da Universidade da Califórnia - Santa Bárbara - descobriram como um molusco usa seus olhos feitos de cristais de carbonato de cálcio (aragonita) para se proteger de potenciais predadores. O estudo foi publicado na quinta-feira pela revista especializadaCurrent Biology.
O pesquisador Daniel Speiser, hoje doutor, estudou moluscos na Flórida desde sua graduação, em especial um desses animais chamado quíton, que tem suas centenas de olhos feitos com lentes de aragonita, um tipo de pedra. Os olhos desses animais intrigam os cientistas há décadas, já que foi o primeiro animal descoberto com olhos feitos desse material - já se conheciam animais com olhos feitos com outro tipo de pedra, a calcita - e não se sabia, até então, se eles conseguiam realmente ver objetos ou apenas notar diferenças na luz.
Speiser e o professor Sönke Johnsen, da Universidade Duke, estudaram quítons do oeste da Índia (Acanthopleura granulata), que têm sete placas sobre o corpo cobertas de pequenas lentes. Para testar a visão das criaturas, eles colocaram os animais em um laboratório. Quando não eram incomodados, os quítons levantavam suas placas para respirar.
Os cientistas, então, aproximavam dos animais um disco negro, com 10 cm de diâmetro e 35 mm de espessura, ou um disco cinza de mesmo tamanho, sempre a 20 cm dos moluscos. Quando o disco cinza era usado, não havia resposta, mas quando o negro era aproximado, os quítons reagiam e se protegiam. A diferença na resposta indica que eles realmente viam o disco, e não sentiam apenas a mudança na luminosidade.
Segundo os pesquisadores, o olho desse animal é um dos mais estranhos da natureza. Suas retinas lembram as da lesma e as do caracol, mas estes conseguem responder à adição de luz no ambiente, enquanto a retina dos seres estudados só reage à diminuição de luz.
Os pesquisadores não acreditam que os olhos dos quítons têm relação com a evolução que levou aos olhos humanos. Apesar de ser um animal primitivo - eles teriam surgido há 500 milhões de anos - os primeiros registros de seus olhos datam de "apenas" 25 milhões de anos atrás, o que tornaria os seus olhos os mais recentes a evoluírem na natureza.

Espécie de águia ameaçada de extinção

A espécie de águia  Harpyhaliaetus coronatus  está ameaçada de extinção. Foto: EFE
A espécie de águia Harpyhaliaetus coronatus está ameaçada de extinção


O parque Wildpark, na cidade de Eekholt, na Alemanha, apresentou nesta sexta-feira um filhote de águia-cinzenta. O animal foi rejeitado por seus pais. As informações são da agência EFE.
"Mi muchacha" ("minha garota", em tradução livre), como o filhote é chamado, tem apenas 15 dias de vida. A águia-cinzenta (Harpyhaliaetus coronatus) está ameaçada de extinção. Entre as ameaças relevantes estão a destruição de seu habitat e a caça. A ave é nativa da Argentina, Bolívia, Brasil e Paraguai.

Briga mata o gorila bebê

Tiny deu seus primeiros passos no Zoológico de Londres. Foto: Zoological Society of London /Divulgação
Tiny era um gorila-ocidental-das-terras-baixas



O primeiro gorila bebê a nascer no Zoológico de Londres em mais de 20 anos foi morto por um macho da espécie após dificuldades de adaptação. O zoo qualificou de "triste" a morte de Tiny, ou Pequenino, que vinha fazendo sucesso com o público desde que nasceu, em outubro do ano passado, aparecendo sempre agarrado à mãe, a gorila de 12 anos Mjukuu.
Tiny era um gorila-ocidental-das-terras-baixas (Gorilla gorilla gorilla), subespécie que habita as florestas tropicais de países africanos como Angola, Gabão, Congo e Camarões.
Estes animais são considerados pela União Internacional de Conservação da Natureza como espécie ameaçada por caça ilegal, doenças e perda de seu habitat natural. Mãe e filho dividiam o mesmo espaço no Zoológico de Londres com outras duas fêmeas, Zaire, de 36 anos, e Effie, de 17.
Desentendimento 
Em um comunicado, o zoológico informou que o bebê foi gravemente ferido durante um desentendimento entre a mãe e o gorila macho Kesho, trazido ao zoo em agosto do ano passado após a morte do macho dominante anterior.
"Kesho foi gradualmente apresentado a Effie e Zaire, mas esperamos meses até estar confiantes de que tínhamos as melhores chances de apresentar Kesho a Mjukuu e o bebê. Todos os sinais indicavam que os gorilas estavam prontos, mas o resultado nunca pode ser antecipado com certeza", disse o comunicado. Entretanto, explicou a instituição, "gorilas têm uma estrutura social complexa, que torna a tarefa de introduzir novos animais a um grupo em algo extremamente difícil".
"Na natureza, é comum gorilas machos atacarem os filhotes de seus rivais, de forma que introduzir um bebê gorila sem parentesco a um macho dominante é particularmente complicado, mas era essencial a fim de manter um grupo social coeso."
Kesho e Mjukuu já tinham se desentendido uma vez. Na segunda, houve uma briga e Tiny sofreu uma fratura no braço. Ele foi levado às instalações veterinárias para ser operado, mas, quando os veterinários o tiraram da anestesia, ele não conseguia respirar por conta própria. Os especialistas suspeitaram de hemorragias internas, que serão verificadas quando for realizado o exame de óbito. O zoológico disse que o animalzinho foi entregue de novo à mãe, para que ela possa aceitar o fato.
"A morte de um bebê é uma grande perda para o zoológico, especialmente para os nossos tratadores e veterinários, que trabalham incansavelmente com nossos gorilas", disse a nota da organização. Segundo o zoo, os tratadores continuarão tentando introduzir Kesho às fêmeas, a fim de criar um grupo "estável e seguro".

Rato arbóreo

Rato dado como extinto reaparece 113 anos depois

Foi dado como extinto durante 113 anos mas voltou a dar sinais de vida. O rato arbóreo de Santa Marta, uma espécie semelhante ao porquinho-da-índia, reapareceu na semana passada num eco-hotel na floresta da Colômbia, deixando-se fotografar pela primeira vez.

Sendo um roedor noturno, o rato - arbóreo de Santa Marta fez jus à sua fama e apareceu pelas 21:30 do passado dia 4 de maio, na entrada do albergue da Reserva Natural El Dorado, onde fez as delícias de dois voluntários da organização não governamental ProAves, que o puderam observar durante quase duas horas.

O Santamartamys rufodorsalis mede 45 centímetros desde a cabeça até à ponta da cauda e pesa cerca de 460 gramas, tendo sido avistado pela última vez em 1898.

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A espécie foi considerada extinta, mas agora “é provável que o rato - arbóreo de Santa Marta passe a ser classificado como em perigo crítico”, de acordo com os critérios da União Internacional para a Conservação da Natureza.

Lizzie Noble, uma das voluntárias que participou deste “encontro imediato”, conta que o animal “se foi aproximando” do local onde estavam sentados, agindo de forma “totalmente impassível perante a emoção que estava a causar”. O animal deixou-se fotografar e finalmente regressou à floresta.

“Estamos absolutamente encantados por ter redescoberto esta criatura maravilhosa depois de apenas um mês de trabalho voluntário com a ProAves. É evidente que a Reserva El Dorado ainda tem muito para descobrir”, acrescentou a voluntária.

A diretora-executiva da organização, Lina Daza, defende que “a redescoberta desta espécie é um exemplo da importância da criação de áreas protegidas, que possam garantir um espaço para a conservação da tão ameaçada biodiversidade colombiana”.

Uma das principais ameaças ao recém encontrado animal é a grande quantidade de gatos existentes na região e que se alimentam de espécies como esta.

Kiwi

A Nova Zelândia, nação formada por um conjunto de ilhas situadas no oceano Pacífico Meridional, tem como animal-símbolo o estranho e aparentemente disforme kiwi (ilustração acima), ave de tamanho um pouco maior que o de uma galinha, e cujo corpo é revestido de penas cinzentas e com cerdas compridas. Desprovida de asas, ela é dona de um bico longo - com as narinas implantadas na base, tersos fortes e três dedos em cada pata. Grande corredora, tem hábitos noturnos, vive geralmente nos bosques e em locais montanhosos, e se vale do olfato para encontrar as frutas, sementes, insetos e pequenos vermes com que se alimenta. Seu nome - kiwi - é onomatopaico, ou seja, provém do grito característico que emite, sendo interessante observar que o fruto kiwi (quiuí, em português) recebeu esse nome pela semelhança de sua cor com a da penugem da ave. 

O kiwi quase pode ser considerado um mamífero honorário. Ele parece um porco-espinho, alimenta-se e tem o olfato de um porco-espinho, mas na verdade é uma ave. Na Nova Zelândia, onde não há porcos-espinhos, esse estranho animal preenche o nicho ecológico ocupado pelos pequenos mamíferos espinhosos com os quais se assemelha. Ele tem todos os sentidos e a constituição física adequada para fuçar as folhas que cobrem o solo e para cavar a terra em busca de minhocas, lesmas e outros petiscos suculentos. Procurando comida à noite ele fuça o chão com seu bico longo e sensível, e enquanto a maioria das aves usa o tato ou a visão para esquadrinhar o solo e encontrar o seu alimento, o kiwi usa o olfato, valendo-se das narinas que tem na ponta do bico e dos receptores olfativos alojados na base do seu sistema respiratório. Sua membrana olfativa é dobrada em forma cilíndrica (convoluta), como a dos cães, para aumentar a área da superfície, mas embora o kiwi por causa disso possa parecer incomum, seu olfato não o torna o único com essa característica no mundo das aves. 

Os kiwis vivem aos pares e têm um único parceiro por toda a vida. Eles produzem ovos enormes (apenas um por ano), dez vezes maiores que os de uma galinha e com peso aproximado de 450 gramas, podendo representar até 20% do peso das fêmeas – o maior de todos os pássaros em relação ao tamanho do corpo. Apesar de sua aparência desajeitada e por não poderem voar, os kiwis são criaturas ágeis que podem correr mais do que humanos, e possuem garras afiadas utilizadas para se defender de seus inimigos. Eles são pássaros altamente territoriais que defendem seu espaço contra intrusos, mas apesar disso a sua população está diminuindo, não só devido a predadores como gatos, cachorros e ratos carnívoros, mas também pela destruição de seu habitat. Todas as seis espécies de kiwi encontram-se severamente ameaçadas de extinção. 

O kiwi é o menor representante das aves que não voam, ordem que inclui as emas e as avestruzes, mas a sua origem ainda é uma incógnita. Ao que tudo indica, a 
Nova Zelândia permaneceu desabitada até a chegada dos maoris, por volta do século 14, e nela não existiam animais mamíferos, introduzidos posteriormente pelos indígenas representantes da raça polinésia. 

As ilhas neozelandesas possuíam uma fauna com aspectos marcantes, pois foi somente nelas que se encontraram vestígios da existência da gigantesca ave incapaz de voar chamada moa. Além do mais, das diversas espécies existentes nas ilhas a mais corpulenta era aDinormis robustus, com 3,60m de altura, aproximadamente, e que se extinguiu há cerca de 500 anos. Nas florestas mais espessas ainda se encontram o kiwi e o takahe, este último já considerado extinto mas redescoberto em 1950. 

Com relação ao tamanho dos ovos do kiwi, acredita-se que o maior já produzido por uma ave tenha sido o do já extinto pássaro elefante de Madagascar, de 3 metros de altura, criatura cujos ovos chegavam a pesar 11 quilos. Hoje, a recordista nesse campo é a avestruz fêmea africana, de 1,80m de altura, que põe ovos com até 1,5kg de peso, o que corresponde a apenas 1% do seu peso corporal. Geralmente, o tamanho do ovo das aves é determinado pelo tamanho do pássaro, embora diferentes estilos de vida possam levar a variações. As aves pernaltas e os pássaros de caça, por exemplo, botam ovos maiores que muitas aves de tamanho semelhante, o que é explicado pelo fato de que como os seus filhotes abandonam o ninho assim que saem dos ovos, para comerem por conta própria, precisam ser bem desenvolvidos. Por outro lado, espécies que ficam no ninho sendo alimentadas pelos pais, produzem ovos menores.   

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