O arminho mora nos mais variados habitats , preferindo, no entanto, as encostas das montanhas. Ele suporta os climas mais variados e passa grande parte do dia escondido numa toca, saindo, à noite, para caçar.
Este pequeno animal é capaz de notáveis proezas: corre, salta com grande agilidade, trepa muito bem em árvores e pode atravessar a nado largos rios. É um animal muito brincalhão e usa desta sua característica e habilidade em dar cambalhotas e piruetas para atrair o seu alimento. Diante de certos animais, executa uma espécie de dança, contorcendo-se e dando voltas perto desta presa, aproximando-se pouco a pouco e distraindo-lhe a atenção, até o momento em que, a uma distância de ataque, salta sobre a vítima e a degola. Alimenta-se praticamente de todos os animais de pequeno porte, vertebrados e invertebrados, mas ataca com freqüência animais maiores como lebres e serpentes.
O arminho não vive bem em cativeiro, quando é capturado adulto. Neste caso, recusa o alimento, fica irritado e morre em pouco tempo. Porém, quando é capturado jovem, amansa facilmente.
O pêlo do arminho, principalmente o branco, é muito valioso e dele se fazem casacos, gorros, sendo muito usado para enfeite em roupas. Uma pele grande tem apenas 30 cm de comprimento e, por isso, são necessárias várias, para fazer uma simples capa.
Na Idade Média, o arranjo das pontas pretas da cauda deste animal, no barrete de um nobre, indicava seu título, e simbolizava também o governo e visto como símbolo de pureza.Na França sua pele era vista como símbolo de realeza e era comum os monarcas aparecerem com mantos de arminho tipicamente brancos.
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