Galinha-do-Mato
A Galinha-do-mato (Formicarius colma) é uma espécie de ave da família Formicariidae. Também conhecida por "capota", nomeadamente em Angola.
Pode ser encontrada nos seguintes países: Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana Francesa, Guiana, Peru, Suriname, Angola e Venezuela.
Os seus habitats naturais são: florestas subtropicais ou tropicais úmidas de baixa altitude.
Galo-da-Serra
Ocorre em regiões montanhosas e florestais do extremo Norte do Brasil, Amazonas, Pará, Roraima, regiões sul e sudoeste da Guiana, sul da Venezuela, Suriname e Guiana Francesa e leste da Colômbia. Chegam a medir até 28 cm de comprimento; os machos possuem exuberante plumagem alaranjada, uma proeminente crista em forma de meia-lua que cobre o bico. As fêmeas, por sua vez, possuem plumagem marrom-escura com crista menos evidente. Também são conhecidos pelos nomes de galo-da-rocha e galo-da-serra-do-pará.
Vive e habita as florestas escarpadas entrecortadas por igarapés e pequenos cursos d´água.
O ritual para a escolha dos pares é um espetáculo extraordinário. Na época reprodutiva os machos se agregam formando os leks. As arenas, local onde os machos fazem displays, são compostas por pequenas clareiras que são abertas involuntariamente por eles, durante as exibições individuais. Os machos descem para as clareiras onde são feitos os cortejos e as exibições não ocorrem ao mesmo tempo, devendo haver alguma hierarquização entre eles que determina quem é o primeiro. Não ocorre exibição de mais de um macho ao mesmo tempo. As fêmeas têm aparições relâmpagos e a presença delas determina o ritmo de atividade dos machos. O macho que se apresenta, salta alternadamente em circulo, em sentido horário emitindo fortes chamados e exibe as penas da cauda e as filigranas para a fêmea que o assiste. Quando a fêmea "simpatiza" com o macho que se exibe, rapidamente ela desce até a clareira e é copulado por ele, evento que ocorre em fração de segundos, então a fêmea parte. Nem sempre os machos, que são polígamos, se exibem com sucesso cortejando a fêmea.
A fêmea bota 1 a 2 ovos brancos com pintas marrons. O ninho em forma de tigela é feito de lama, gravetos, fibras vegetais e resina vegetal, instalado em fendas úmidas de penhascos rochosos e entradas de grutas, geralmente localizados próximo a um curso d'dágua. O macho não tem participação na construção do ninho, na incubação dos ovos e nem na alimentação da prole.
Sua dieta é principalmente a base de frutas e com isso desempenham um papel importante na dispersão das sementes de várias espécies de árvores florestais, principalmente nos locais onde são feitas os cortejos pré-nupciais e nos ninhos. Além de frutos, ele inclui na dieta insetos e pequenos vertebrados, principalmente na alimentação dos filhotes no ninho.
Os predadores naturais do galo-da-serra incluem as seguintes espécies: gavião-de-penacho (Spitzaetus ornatus), uiraçu-falso (Morphnus guianensis), gavião-pomba-da-Amazônia (Leucopternis albicollis), gavião-preto (Buteogallus urubitinga), gavião-bambachinha-grande (Accipiter bicolor), gavião-relógio (Micrastur semitorquatus), onça-pintada (Panthera onca), puma ou suçuarana (Puma concolor), jaguatirica (Leopardus pardalis) e a cobra Boa constrictor. Os galos-da-serra constituem alvos fáceis de predadores terrestres quando estão no solo da mata, cortejando fêmeas. Já predadores aéreos como os gaviões costumam atacá-los nas imediações das arenas.
O cardeal-do-nordeste (Paroaria dominicana), também conhecido como galo-da-campina, é uma ave da família Emberizidae, grupo dos cardeais. A espécie tem cerca de 17 cm de comprimento, cabeça anterior e garganta vermelhas sem topete abdômen branco, costas acinzentadas. Vive em bandos nas caatingas em quase todo o Nordeste brasileiro. Alimenta-se de sementes, bagas e insetos.
Peru
Peru é o nome comum dado às aves galiformes da espécie Meleagris gallopavo com variantes selvagens e domesticadas, originária da América do Norte e aparentadas com os faisões.
O nome peru tem sua origem provavelmente do topônimo Peru, por acreditar-se no século XVI que era dali que se exportava a ave para Portugal; além do mais, no Portugal do século XVI, segundo relata José Pedro Machado, a fama do Peru era tal que,metonimicamente, entre os portugueses, passa a significar a América espanhola.
O peru é uma ave que se alimenta de grãos e insetos. Tanto o macho como a fêmea tem a cabeça e o pescoço descoberto de penas. Geralmente suas penas têm coloração preta, castanha ou até mais clara. Somente o macho possui um apêndice carnoso sob o bico chamado carúnculas. Medem até 1,17 m de altura.
Originário da América do Norte foi levado para a Europa em 1511. O peru selvagem foi domesticado pela primeira vez no México há mais de mil anos, mas, no começo do século XX, havia desaparecido em grande parte dos Estados Unidos. Nos últimos anos o peru começou a ser reintroduzido a seu lugar de origem com aparente sucesso.
Em estado selvagem vivem em grupos de até 20 aves em lugares próximos a árvores. Normalmente caminham, mas também podem voar. Perus selvagens pesam de 8 a 10 kg o macho e de 4 a 5 a fêmea. Mas quando domesticados podem chegar a pesar mais de 15 kg. Isto se deve a processos de seleção e uma alimentação própria para aumentar o rendimento de carne para o consumo humano.
Para cortejar uma fêmea o macho atrai aquela com um som característico e levanta suas plumas da cauda. A fêmea põe de 8 a 15 ovos num ninho feito com a vegetação, incubando de 25 a 30 dias, nascendo os filhotes que se alimentam por sua própria conta mas tem a proteção da mãe.
Atualmente a criação de peru doméstico é uma indústria em grande escala tanto na América quanto na Europa, sendo um dos pratos preferidos no Natal e no dia de ação de graças nos Estados Unidos.
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