O peixe-voador tem o curioso hábito de saltar fora d’água e planar por curtos espaços, graças, a rápida movimentação da barbatana caudal, que age como motor de propulsão na “decolagem”.
Se já é estranho observarmos cobras, lagartos e rãs “voadoras”; imagine então um peixe-voador. Parece algo insólito, mas existe! O acrobata dos mares a que se referimos é o peixe-voador(Exocoetus volitans), espécie que alcança cerca de 30 cm de comprimento e vive em águas pouco profundas – com até 20 metros. Esses excêntricos peixes se alimentam exclusivamente de pequenos animais que vivem em suspensão nas águas (zooplâncton).
Os peixes-voadores concentram-se em cardumes nos mares tropicais. Distribuem-se pelo Mar Mediterrâneo, Mar do Caribe, Sudeste asiático, Japão, Filipinas, Austrália e Ilhas Marshall. Também aparecem no Pacífico Leste do México até o Chile, passando pelas Ilhas Galápagos e Havaí.
Os peixes-voadores são extremamente cobiçados por diversos predadores do oceano, tais como: golfinhos, tubarões e peixes maiores. E, justamente por figurarem no cardápio dessas espécies, eles desenvolveram como técnica de defesa o curioso hábito de emergirem e planarem. Tal vôo só é possível, graças, as barbatanas peitorais muito desenvolvidas. Dessa maneira ao movimentar rapidamente a barbatana caudal para a direita e para a esquerda, o peixe ganha força para “decolar”. No ar, abre ao máximo as barbatanas e plana acima da superfície do mar por curtas distâncias.
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