As Salamandras fazem parte da classe dos animais mais antigos do planeta, um exemplo disso são fósseis encontrados deste anfíbio há cerca de 165 milhões de anos na China e em um pedaço da Mongólia. Não há o que temer destes belos animaizinhos, as salamandras atacam rapidamente e eficientemente minhocas, alguns tipos de insetos e peixes, pela sua forma precisa de caçar, as salamandras foram consideradas exímias caçadoras, porém é vítima de aves, tartarugas, cobras, peixes e até outros anfíbios, por este motivo as Salamandras só saem dos seus esconderijos debaixo de pedras ou plantas apenas para atacar.
A salamandra-gigante-do-japão (Andrias japonicus, ant. Megalobatrachus japonicus) é um o maior anfibio da Terra, pertencente à ordem Caudata, que pode atingir até 1,90 m de comprimento se alimenta de peixes e crustáceos e pode viver até 50 anos.. A espécie ocorre nas ilhas de Honshu (província de Gifu e Shikoku) e Kyushu (província de Oita).
Esta espécie por alguma razão esta entrando em extinção as pesquisas com estes animais ainda não conseguiram identificar o fator.
Além de seu tamanho, a salamandra Andrias japonicus, conhecida como hanzaki no Japão, chamou a atenção de ambientalistas estrangeiros e cientistas japoneses pelo seu status de fóssil vivo e pelo fato de não ser atingida por um fungo que está devastando muitas outras espécies de anfíbios no mundo todo .
'Nós falamos de salamandras que geralmente cabem na palma da sua mão. Essa pode arrancar sua mão'
"O esqueleto dessa espécie é quase idêntico ao dos fósseis de 30 milhões de anos atrás", disse Takeyoshi Tochimoto, diretor do Instituto Hanzaki, perto da cidade de Hyogo (sudoeste do Japão). "Por isso é chamada de 'fóssil vivo'", acrescentou.
"É um 'dinossauro', isso é espantoso", afirmou Claude Gascon, chefe dos programas científicos da entidade ambientalista Conservation International e também um dos líderes do grupo especialista em anfíbios da União Internacional para a Conservação da Natureza.
A salamandra examinada por Gascon está segura, presa em um tanque no centro de visitação da cidade de Maniwa, a 800 km de Tóquio.
Além de ter 1,7 metro de comprimento, a salamandra gigante tem uma pele semelhante ao couro, uma cabeça grande e coberta de estruturas que provavelmente são sensíveis ao movimento e ajudariam a salamandra a capturar peixes.
A hanzaki tem dois parentes próximos: a salamandra gigante chinesa (A. davidianus), que tem tamanho e forma semelhantes à japonesa e pode se acasalar com ela; e uma bem menor, a Cryptobranchus alleganiensis, do sudeste dos Estados Unidos.
Geralmente as salamandras gigantes ocupam covas em margens de rio. A ocupação é feita em grupos com um macho dominante, várias fêmeas e alguns outros machos.
O macho dominante e as fêmeas liberam na água óvulos e espermatozoides e se movimentam incessantemente para misturar tudo. Os machos não dominantes talvez também liberem espermatozoides, mas o papel deles ainda não está claro.
Quando a água fica mais calma, todos deixam a cova, exceto o macho dominante, que fica para cuidar do ninho e dos filhotes.
Fora da época de reprodução, a vida da salamandra é bem tranquila, vivendo da forma mais discreta possível no rio e capturando tudo o que estiver ao seu alcance para se alimentar.
Criaturas como essas certamente já habitavam o planeta quando os dinossauros ainda existiam, e fósseis da família foram encontrados bem longe da restrita área onde são encontrados atualmente.
"Acredita-se que elas sejam espécies extremamente primitivas, em parte devido ao fato de serem as únicas salamandras com fertilização externa", afirmou Don Church, especialista em salamandras da Conservation International.
Salamandra Chinesa
Ocorre na China, em cursos de água e lagos montanhosos. Pode atingir um comprimento de 180 cm e um peso de 25 kg. Tem o corpo manchado e de cor acastanhada. A pele é enrugada e porosa, permitindo uma melhor respiração cutânea. É uma espécie totalmente aquática.
Tem uma actividade predominantemente noturna, permanecendo debaixo de rochas durante o dia. A actividade predatória tem como suporte maior os sentidos do tato e olfato.
Tem um metabolismo muito lento, podendo ficar semanas sem ingerir nenhum alimento.
A reprodução dá-se no fim de Agosto.
Esta espécie é apanhada para servir como animal de estimação e para alimentação, razões pelas quais poderá estar ameaçada. O uso de pesticidas, a construção de barragens e a desflorestação, são também factores de ameaça.
Está listada no anexo I da CITES e categorizada como Em perigo crítico pela IUCN.
sábado, 14 de maio de 2011
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