É uma espécie extinta de sirênio. Vivia no Mar de Behring, no hemisfério norte, sendo, assim, o único membro desta ordem adaptada às águas frias. A vaca marinha (Hydrodamalis gigas) foi descoberta em 1741 pela expedição de Vitus Bering, que naufragou na região entre o Alasca (Estados Unidos) e a Ásia (Rússia). Integrante da expedição, o naturalista Georg Steller fez alguns relatos sobre esta espécie de sirênio. Por isso, é também chamada vaca marinha de Steller. Estima-se que na época do naufrágio existissem cerca de 2.000 animais.
Era bastante semelhante ao dugongo, sendo, no entanto, bem maior. De acordo com os naturalistas, a vaca marinha é o maior sirênio já documentado pelo homem. Chegava a quase 8 metros de comprimento por 6 metros de largura e podia pesar até 4 toneladas. A cabeça era pequena em relação ao corpo. Tinha dois lobos pontudos, formando a nadadeira caudal. As nadadeiras anteriores eram pequenas. Alimentava-se, basicamente, das algas marinhas que crescem em águas rasas.
A tripulação náufraga da expedição de Behring e a ocupação humana no século XVIII naquela região foram determinantes para o desaparecimento da vaca marinha. Os homens começaram a caçar o animal sem pena. Devido à grande matança de que foi vítima, a vaca marinha já estava extinta em 1768, apenas 27 anos depois de descoberta.
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