Peixe gosta de correnteza e vive entre a superfície e os 150 metros de profundidade.
Foto: Alfredo Carvalho Filho
Jovem arabaiana-Azul com cerca de 30 cm na Bahia.
Jovem arabaiana-Azul com cerca de 30 cm na Bahia.
Chegou a vez de escrever sobre um peixe que o pescador costeiro ou de praia raramente vê. Rápida, elegante e de cores vistosas, a Arabaiana-Azul (Elagatis bipinnulata) ou Pitangola, como também é chamada, é um peixe notável por sua esportividade e resistência, habitante de mares abertos.
Este lindo peixe alongado tem o dorso azul-esverdeado, ventre branco e duas largas faixas azuis. Nos bichos muito grandes, com mais de 80 cm, nem sempre essas cores são tão aparentes, o que também acontece com animais mortos. Já nos jovens, a cor geral é mais amarelada e as duas faixas azuis.
Pode ser visto também junto às ilhas oceânicas como Fernando de Noronha, Trindade, São Pedro e São Paulo. Gosta de correnteza e vive entre a superfície e os 150 metros de profundidade. Não é comum no sudeste do Brasil, mas abundante no nordeste e, em especial, no Ceará e na Bahia.
Foto: Cláudio Sampaio
Arabaiana-Azul com cerca de 100 cm na Bahia.
Arabaiana-Azul com cerca de 100 cm na Bahia.
Como a sua boca é pequena e não tem dentes afiados, prefere comer zooplancton, peixes pequenos e lulas com muita voracidade, mas os grandalhões não desprezam peixes voadores que, em certas regiões, são sua principal presa. Dotado de grande velocidade e agilidade, pode formar grupos e mesmo cardumes, mas é mais comum solitário ou aos pares.
Tanto adultos como jovens podem ser vistos acompanhando tubarões, misturados com peixes-piloto. O mais comum mesmo é encontrá-los entre detritos de superfície, linhas de maré e bóias.
Tanto adultos como jovens podem ser vistos acompanhando tubarões, misturados com peixes-piloto. O mais comum mesmo é encontrá-los entre detritos de superfície, linhas de maré e bóias.
A Arabaiana-Azul chega a cerca de 1,80 m. e mais de 45 kg. Sua carne é excelente e oferece boa "briga" quando fisgado. Ocorre em todos os mares tropicais e, nas costas atlânticas americanas, desde Massachusetts até o sudeste do Brasil, onde é raro. Com tanto lugar em que aparece, tem vários nomes como Arabaiana, Arabaiana-do-Norte, Arabaiana-Azul, Enchova(NE), Peixe-Rei(NE), Guaxum(CE), Guaxumba(CE), Salmão, Xixarro-Salmão, Pitangola-Azul, Namorado(BA), Oiá(BA), Camisa-de-Meia e Olhete.
Fonte>canalazultv.ig.com.br
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