Ele mede dois milímetros e não tem cauda com ferrão.
Por: Felipe Bandoni de Oliveira e, Rodrigo Hirata Willemart, Instituto de Biociências, Universidade de São Paulo
Ele é pequenino e muito difícil de ser encontrado, pois vive escondido em uma caverna. Estamos falando do pseudoescorpião!
Parente das aranhas, dos carrapatos e, é claro, dos escorpiões, ele faz parte de um grupo muito antigo de animais de oito pernas. Como seus primos escorpiões “de verdade”, ele possui duas pinças grandes na parte da frente do corpo, mas a principal diferença está na cauda com ferrão, que ele não tem. Por isso, ganhou o nome de “falso escorpião”.
Se não bastasse ser tão pequenino, o modo de vida desse bicho torna ainda mais difícil encontrá-lo. Ele passa toda a vida dentro de uma caverna, sem nunca sair para o exterior, vivendo no meio das fezes de morcegos que comem frutos. Embora possa parecer nojento, para muitos animais esse é um banquete. Lembre-se de que as cavernas são ambientes com pouca ou nenhuma luminosidade e, portanto, sem plantas. Nessas condições, há pouco alimento e as fezes de morcegos servem de comida para vários animais, como os tatuzinhos-de-jardim e os percevejos, que, por sua vez, são caçados pelos pseudoescorpiões.
Parente das aranhas, dos carrapatos e, é claro, dos escorpiões, ele faz parte de um grupo muito antigo de animais de oito pernas. Como seus primos escorpiões “de verdade”, ele possui duas pinças grandes na parte da frente do corpo, mas a principal diferença está na cauda com ferrão, que ele não tem. Por isso, ganhou o nome de “falso escorpião”.
Se não bastasse ser tão pequenino, o modo de vida desse bicho torna ainda mais difícil encontrá-lo. Ele passa toda a vida dentro de uma caverna, sem nunca sair para o exterior, vivendo no meio das fezes de morcegos que comem frutos. Embora possa parecer nojento, para muitos animais esse é um banquete. Lembre-se de que as cavernas são ambientes com pouca ou nenhuma luminosidade e, portanto, sem plantas. Nessas condições, há pouco alimento e as fezes de morcegos servem de comida para vários animais, como os tatuzinhos-de-jardim e os percevejos, que, por sua vez, são caçados pelos pseudoescorpiões.
Mostrando que tamanho não é documento, eles agarram insetos quase do mesmo tamanho que eles. Apesar de não possuírem uma “cauda” como seus primos escorpiões, suas pinças podem injetar um veneno paralisante nas suas vítimas. Porém, os pseudoescorpiões precisam apenas de uma boa refeição por mês. Sorte dos insetos!
Quando um pseudoescorpião macho encontra uma fêmea, pode acontecer algo interessante: a dança do acasalamento. O macho tira a fêmea para dançar, levando ela para lá e para cá com suas pinças. Essa dança pode durar uma hora! Depois de alguns passos, ele coloca no chão uma pequena haste e, na ponta dela, uma gota com os espermatozóides. Então, ele puxa a fêmea para cima dessa gota, fazendo com que o líquido possa entrar no corpo dela.
Este pequeno animal está correndo risco de extinção porque o único lugar onde é encontrado está sendo ameaçado pela construção de hidrelétricas e pela exploração de calcário das cavernas. Pequenino assim e vivendo escondido, ele pode passar no anonimato. Porém, aqui ele tem seu espaço para pedir socorro
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