Mede até 80 centímetros de comprimento, mais 60 centímetros de cauda e pode pesar até 25 quilos. As fêmeas são bem menores do que os machos, tendo, em média, a metade do tamanho. Os pêlos são em tons de cinza, sendo mais compridos nos machos (formando uma juba) e mais escuros nas fêmeas. A face é nua e rosada.
De hábitos diurnos e gregários, vive em bandos numerosos e organizados. O grupo é liderado por um macho alfa, que protege e coordena todo o seu harém com mão de ferro. Desobediências são severamente punidas com mordidas e outros tipos de agressões. Territorialista, costuma enfrentar outros bandos e predadores em batalhas violentas. Passa a maior parte do dia no chão, locomovendo-se sobre as quatro patas. À noite, procura locais mais altos para dormir, como árvores e rochas.
Onívoro, alimenta-se de folhas, frutos, flores, raízes, invertebrados, pequenos répteis, ovos, aves e pequenos mamíferos. Pode também caçar animais maiores, como gazelas, por exemplo.
A fêmea da à luz a apenas um filhote após um período de gestação de, em média, 170 dias. As fêmeas do grupo dividem os cuidados com os filhotes, formando verdadeiras creches. Cabe ao líder protegê-los de machos de outros bandos e predadores.
O babuíno-sagrado desempenha um papel de destaque na mitologia do antigo Egito, sendo, inclusive, utilizado como animais domésticos e, como diz o nome, considerado um animal sagrado. Muitos foram, inclusive, enterrados mumificados juntos aos faraós.
Não é uma espécie ameaçada de extinção, mas é caçada por agricultores e muito utilizada em laboratórios para pesquisas científicas. Também sofre com a perda de seu habitat para pastos e plantações.
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