domingo, 27 de março de 2011

Gorila

A espécie Gorilla gorilla, tem a pelagem preta, sendo também conhecido como gorila ocidental. Habita em zonas ribeirinhas de florestas densas. Já a espécie Gorilla beringei, de cor prateada, prefere viver nas encostas das montanhas. São os gorilas orientais.
Ambas as espécies se alimentam de uma grande variedade de plantas, sendo as preferidas: folhas, ervas, arbustos e frutas. Um gorila adulto chega a consumir 30 kg de comida por dia.
Vivem em grupos de 2 a 40 indivíduos, porém o comum é o grupo ter de 6 a 9 indivíduos. Cada grupo é composto por um único macho dominante, várias fêmeas e os gorilas jovens, sem maturidade sexual. Os gorilas jovens e machos, aos 8 ou 9 anos, quando atingir a maturidade sexual, formam seu próprio harém, o que pode ou não ocorrer como um subgrupo do grupo de origem. Em grupos de gorilas com vários integrantes, pode haver diversos subgrupos, cada um com um macho e seu harém, embora a figura do gorila dominante continue sendo respeitada.
A reprodução dos gorilas não tem época pré-determinada. A gestação dura 9 meses, como a das mulheres, e a cada gestação nasce apenas um filhote. Apesar de extremamente raro, pode ocorrer o nascimento de gêmeos, mas nesses casos geralmente um dos filhotes é debilitado, morrendo pouco tempo após o nascimento.
O parto ocorre no alto das árvores, em um local preparado pelos machos, especialmente para essa ocasião, sendo abandonado logo após o nascimento. Ao nascer, o filhote pesa cerca de 2 kg.
Os gorilas são tímidos e calmos, evitando dessa forma, o contato com os seres humanos. Quando se sente ameaçado ataca qualquer animal, até mesmo o homem, embora seja mais comum ele correr em direção ao inimigo batendo com força as duas mãos no peito, emitindo fortes ruídos sem atacar efetivamente. Em cativeiro, esses animais se tornam melancólicos e tristes, sendo comum se apegarem a seu cuidador.
Esses fantásticos primatas estão correndo grave perigo de extinção, graças aos homens, que os caçam para o consumo ou para uso na medicina tradicional da região. Guerras e doenças causadas por vírus também colaboram para a morte desses animais.

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