segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Pombos Matematicos


Uma equipe de psicólogos neo-zelandeses levou a cabo uma investigação que, pela primeira vez, prova que o raciocínio matemático simples não é exclusivo da ordem dos primatas.Os investigadores da Universidade de Otago, em Dunedin, submeteram 3 pombos a um treino que envolvia a ordenação por ordem crescente de 3 conjuntos constituídos 1, 2 e 3 peças de diferentes formas e cores de forma a obter uma recompensa alimentar.Após terem aprendido a bicar por ordem os conjuntos num ecrã, foram-lhes apresentados 2 grupos de itens mais completos envolvendo diferente número de peças variando de 1 a 9.
Para surpresa dos cientistas, os pombos conseguiram, mais frequentemente do que seria de esperar se o estivessem a fazer aleatoriamente, ordenar de forma correta os conjuntos, o que significa que apreenderam as regras numéricas abstratas.Estes resultados levam cientistas que não estiveram envolvidos na pesquisa a concluir que, apesar da evolução independente de milhões de anos, os pombos e primatas usam os mesmos mecanismos para resolver problemas matemáticos, o que sugere que estas capacidades matemáticas podem ser partilhadas com outros animais.


Fonte: http://www.news.sciencemag.org

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Agua Viva da Lua

A água-viva da Lua, Aurelia aurita ,também conhecido como geléia do mar comum, possui entre 5-40 cm de diâmetro. Elas podem ser reconhecidas por sua coloração delicada e requintadas, muitas vezes com padrões de manchas e faixas. Seu comportamento depende de um número de condições externas, em especial, fornecimento de alimentos. A Aurelia nada por pulsações da parte superior em forma de sino. A natação é a principal função para manter o animal perto da superfície da água ao invés de fazer progressos através da água.
Elas nadam horizontalmente, mantendo o sino perto da superfície em todos os momentos. Isso permite que os tentáculos propaguem-se sobre a maior área possível, para melhor pegar o alimento. A Aurelia aurita é carnívora e alimenta-se de zooplâncton. Seus principais alimentos incluem organismos pequenos e jovens de moluscos, crustáceos, larvas tunicate, nematóides, jovens poliquetas, protozoários, diatomáceas e ovos. Elas também foram observados comendo ctenóforos e pequenas hydro medusas.
A Aurelia aurita é encontrada perto da Costa dos oceanos índico e pacífico, em águas principalmente quentes e tropicais (mas eles podem suportar temperaturas baixas de 6 ° C e altas como 31 ° C).Elas são conhecidas por viver em águas salobras com baixo teor de sal (0,6%).A diminuição de salinidade na água diminui a curvatura do sino e vice-versa. Uma temperatura ótima para os animais está entre 9° e 19 °.


Fonte: http://marinebio.org

sábado, 17 de dezembro de 2011

Rã Touro Americana


rã-touro-americana (Rana catesbeiana), é uma espécie de rã nativa da America do Norte.
As rãs-touro são anfíbios grandes e podem atingir um comprimento de 20 centímetros e um peso de 1.500 g. São geralmente verdes ou de cor bronzeada, com castanho escuro, verde escuro, ou negro e uma parte inferior amarela ou branca, que varia acentuadamente na época do acasalamento.
O esqueleto de uma rã adulta consiste de osso e cartilagem hialina, calcificada. A cartilagem calcificado pode ser encontrada ao longo de todo o corpo da rã, principalmente na epífise dos ossos largos dos membros.

Distribuição

As rãs-touro são nativas da América do Norte. Podem ser encontradas nos Estados Unidos da América, Canadá e México, a este das Montanhas Rochosas. No entanto, e devido a acção humana, têm sido distribuídas por todo o mundo. Na Europa e leste dos Estados Unidos, adoptaram-se medidas de controla da sua população porque competem e por vezes ameaçam de extinção, outras espécies que são nativas.
A rã-touro é carnívora e consome quase tudo o que esteja ao alcance da sua boca: insectos, mamíferos pequenos (ratos), peixes, pássaros, serpentes, e também outras rãs.

Fonte: Wikipedia

Os bichos mais loucos da internet

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Camarão Predador


A 500 milhões de anos, criaturas marítimas fugiam de uma criatura aterrorizante: um gigantesco camarão primitivo, com visão super desenvolvida. É um dos animais conhecidos mais antigos a ter olhos compostos, a marca registrada dos insetos modernos e crustáceos. Seu nome era Anomalocaris – que significa “estranho camarão” – é o exemplo mais antigo de um bom predador. Com 90 a 200 centímetros, era o maior animal dos mares Cambriano (fim da era geológica paleozóica). Ele possuía patas ágeis, que o permitiam agarrar sua presa e coloca - lá na boca. Sem pernas, ele devia nadar em alto mar.
Isso levanta uma questão: como ele encontrava suas presas? Ele tinha olhos, mas todos os fósseis descobertos até agora estão em péssimas condições, dificultando saber se eram bons ou não. Mas John Paterson e seus colegas encontraram um par de olhos bem conservados, de 515 milhões de anos, na Ilha Kangaroo, fora da costa sul do país. “Anomalocaris tinha ótima visão, rivalizando ou superando a de muitos insetos e crustáceos vivos”, comenta Paterson.Os olhos estavam em hastes que saíam da cabeça do camarão, cada um com dois a três centímetros de diâmetro – o tamanho de uma azeitona. Eles eram cobertos com lentes, com 70 a 110 micrometros cada. Isso significa que cada olho tinha pelo menos 16 mil lentes.
“Pouquíssimos animais modernos, particularmente os artrópodes, têm olhos tão sofisticados”, afirma Paterson. Moscas comuns, por exemplo, têm apenas 3 mil lentes. As únicas comparáveis são algumas moscas predadoras que possuem até 28 mil lentes em cada olho.A visão aguçada do Anomalocaris provavelmente o permitia procurar sua presa nas camadas superiores do oceano, bem iluminadas.Os primeiros artrópodes – o grupo que abriga os insetos, aranhas e o Anomalocaris – provavelmente tinham olhos compostos. Para utilizar esses olhos, o Anomalocaris tinha que ter um cérebro razoável. E, de fato, evidências moleculares sugerem que estruturas chave do cérebro humano vêm desde os primeiros animais complexos, a pelo menos 600 milhões de anos – muito antes do estranho camarão.
Ainda não é claro o que o Anomalocaris comia. Paterson aponta para marcas de mordida e outros ferimentos encontrados em trilobitas (artrópodes) do período, o que pode indicar ataques do predador. Mas também existem sugestões de que sua boca era fraca demais para quebrar conchas, e, nesse caso, ele devia procurar por animais moles.Peterson afirma que a ameaça do camarão deve ter forçado outras espécies, presas e outros predadores a evoluir rapidamente. Conchas duras eram um caminho óbvio, e surgiram logo depois. Estranhamente, o Anomalocaris não era muito protegido: ele tinha, provavelmente, apenas um exoesqueleto mole. Mas, independente disso, ele foi um sucesso. Animais como eles sobreviveram até 480 milhões de anos atrás.


Fonte: NewScientist

Falso Escorpião


Ele mede dois milímetros e mora em cavernas.

Foto: Wikipédia
Falso-escorpião

Situado na família das aranhas, dos carrapatos e dos escorpiões, o pseudoescorpião ou falso-escorpião é um animal de oito patas diferente do escorpião “de verdade”. A diferença desta espécie para os demais escorpiões está na cauda. O falso-escorpião não possui um ferrão como os demais.
Além de pequeno (mede 2 mm), o artrópode é muito raro. Ele passa grande parte da sua vida em uma caverna e jamais sai para ver a luz do dia. O habitat ainda é repleto de fezes de morcegos que comem frutas. Para o homem não seria um local agradável, mas para ele é o seu alimento. 
Foto: Wikipédia
Falso-escorpião
Outro alimento são demais insetos, que são agarrados por esta com sua pinça, que solta um veneno paralisante. Este veneno é inofensivo ao homem. O falso-escorpião precisa de apenas uma boa refeição durante o mês e corre risco de extinção por causa da destruição humana de seu habitat.
A reprodução dos pseudoescorpiões é muito interessante. Uma dança de acasalamento entre o macho e a fêmea, com a utilização das pinças. Após esta dança, ele a coloca no chão e introduz uma haste na parceira, produzindo uma gota de espermatozoide penetrada na fêmea.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Anablepidae


O Anablepidae é conhecido como o peixe de quatro olhos, que nada ao longo da superfície com os olhos aparecendo tanto dentro como fora da água. Uma nova pesquisa desvendou como esse peixe enxerga os dois ambientes distintos ao mesmo tempo.As descobertas ajudaram a explicar como os sistemas visuais dos animais, incluindo os humanos, evoluem em resposta a ambientes de luzes diferentes. No caso do Anablepidae, o que parecem quatro olhos são, na verdade, dois olhos grandes. O nome de “quatro olhos” deriva do fato deles ficarem divididos na superfície da água, metade acima e metade dentro dela.
O estudo que analisou os olhos do peixe se concentrou nas proteínas sensíveis à luz chamadas opsinas – os pigmentos visuais. Cada uma delas é mais sensível a um determinado comprimento de onda de luz. Seres humanos, por exemplo, tem opsinas sensíveis à luz azul, verde e vermelha. As opsinas absorvem a luz em comprimentos de onda ligeiramente diferentes, permitindo-nos ver essas três cores e as demais.Os cientistas descobriram que a parte superior dos olhos do Anablepidae – que fica fora da água – possui opsinas sensíveis ao verde. Já a metade inferior é sensível ao amarelo. Todo o olho tem genes sensíveis ao ultravioleta, violeta e à luz azul. O peixe de quatro olhos teria diferentes tipos de opsina para funcionar a partir do tipo de luz disponível em cada ambiente.
A água em que ele vive é normalmente barrenta (florestas de mangues no norte da América do Sul) e nesse ambiente a luz amarela é a melhor transmitida. Esse sistema visual único permite que o peixe evite um fenômeno problemático chamado de “Janela de Snell”, que acontece quando você está submerso na água e olha para fora da superfície. Devido à refração da luz na superfície da água, o campo de visão é limitada em cerca de 96 graus. Depois desse ângulo não é possível ver mais nada além da superfície. Para compensar o problema, algumas espécies marinhas calculam a refração para encontrar a verdadeira posição de alguns objetos que encontram. Mas os “quatro olhos” conseguem ver com um ângulo mais amplo.


Entretanto, esse sistema de visão tem um preço. Como se pode imaginar, não é difícil para os predadores localizarem os peixes de olhos esbugalhados ao longo da superfície. Mas o peixe de quatro olhos está sempre à espreita, com grandes áreas de seu cérebro dedicadas à visão.Ao que parece, os olhos do peixe exótico evoluíram para conviver com as duas diferentes tarefas visuais. Mas ele não é o único. Vários outros peixes, anfíbios, aves e certos primatas – incluindo os humanos – possuem o que é conhecido como variabilidade intraretinal. Isso significa que variações na sensibilidade espectral existem em toda a retina, que é um delicado revestimento de membrana sensível à luz, dentro do globo ocular.


Fonte: [MSN] / hypescience

Peixe Morcego Panqueca


O peixe morcego panqueca, Halieutichthys aculeatus, pertence à família Ogcocephalidae dos peixe morcegos. Sua distribuição inclui o Atlântico Ocidental, Carolina do Norte, norte do Golfo do México e norte da América do Sul.Eles habitam recifes associados a areia com45 a 820 m de profundidade.

Eles vivem no fundo, cobertos de areia. Os peixes são planos, assemelhando-se a panquecas.Duas novas espécies de Halieutichthys foram descobertas no Golfo do México em 2010, na região diretamente afetada pelo derramamento de petroleo em águas profundas. As duas espécies foram nomeadas Halieutichthys intermedius e Halieutichthys bispinosus.

Fonte: http://news.discovery.com 

domingo, 11 de dezembro de 2011

Anhuma


Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: 
Aves
Ordem: Anseriformes
Família: Anhimidae
Género: 
Anhima 
Espécie:
 
A. cornuta
Nome científico: Anhima cornuta

Descrição 
A anhuma (Anhima cornuta) é uma ave anseriforme da pequena família Anhimidae.
Também é conhecida como inhuma, inhaúma, ema-preta, cametau, unicórnio (no estado do Amazonas), guandu (no estado de Mato Grosso), caiuá e itaú, entre outros nomes.

É a ave-símbolo do estado de Goiás.
 A anhuma tem cerca de 60 cm de altura, 80 cm de comprimento 1,7 metro de envergadura e pesa em torno de 3 kg.

A plumagem é da cor bruno enegrecida e preta, exto no ventre, que é branca. A sua característica mais singular é a presença de um "espinho" córneo e curvo de 7 a 12 cm na cabeça. Possui também dois esporões, uma maior e outro menor, em cada asa.
O bico é curto e pardo escuro com a ponta esbranquiçada e as pernas são grossas e terminam e grandes dedos.
 

Vive aos casais e em grupos familiares, às vezes em bandos maiores.
 As anhumas são aves outrora encontradas aos bandos nas margens do Rio Tietê, o que levou os silvícolas a dar ao rio o nome de Anhembi (ou, melhor dizendo, de anhumby: rio das anhumas). 

Alimentação
 
A sua alimentação básica são plantas flutuantes e gramíneas.
 

Reprodução
 
Faz ninhos grandes sobre a vegetação flutuante, ancorada em arbustos ou gramíneas na água rasa. Põe 3 ovos marrom-oliváceos. 


Habitat e Distribuição Geográfica
 
É típica da América do Sul, encontrada na Amazônia, no Pantanal e em regiões do Nordeste e do Sudeste do Brasil e também na Colômbia, no Equador e no Peru. 


Ela habita principalmente os pantanais e beiras de lagoas e rios com margens florestadas ou com vegetação rasteira. 



Fonte: http://zoovirtualbr.blogspot.com/

Garoupa,a famosa nota de R$100


O peixe está no verso das cédulas de cem reais.

Foto: Wikipédia
Garoupa

As garoupas são peixes muito apreciados na culinária, devido a sua carne branca. Têm grande importância para a pesca e algumas espécies são inclusivamente criadas em instalações apropriadas, em zonas costeiras.
É uma das famílias de peixes com maior variedade de espécies em nosso litoral. Em geral possuem corpo robusto com a cabeça larga e grande, ventre geralmente protuberante e cauda arredondada. A coloração varia em tons pardos, mais escuros no dorso, com manchas espalhadas pelo corpo em alguns indivíduos.
São habitantes dos oceanos tropicais, subtropicais e temperados, vivendo geralmente em fundos coralinos ou rochosos, onde têm o hábito de se esconderem. São considerados predadores - a maior parte tem uma boca grande e dentes aguçados, por vezes, mesmo no céu-da-boca. Algumas espécies atingem tamanhos enormes - até 2,40 metros e mais de 300 Kg de peso. Muitas têm cores brilhantes e padrões de coloração muito especiais.
Foto: Wikipédia
Garoupa-verdadeira
A garoupa verdadeira, Epinephelus marginatus, esta amplamente distribuída no oceano Atlantico. O peixe é conhecido por estar presente na nota de 100 reais. Uma de suas maiores curiosidades é o hermafroditismo apresentado. Os peixes nascem fêmeas e após anos tornam-se machos.
Acredita-se que esta inversão ocorra entre os 9 e 16 anos de vida, com indivíduos pesando mais de 9 quilos. O tamanho da primeira maturação fica entre 35 e 60 centímetros de acordo com estudos realizados para a espécie na região de Santa Catarina.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Dendrobates Tinctorius


O Dendrobates tinctorius (sapo garimpeiro) vive em florestas tropicais do Suriname, Guiana Francesa e norte do Brasil. Esta espécie faz parte de um grupo de anfíbios anuros (grupo formado por sapos, rãs e pererecas) bem “famosos” por terem a pele bastante colorida e muitos deles possuírem veneno, sendo alguns bastante tóxicos aos animais e ao homem. O mais tóxico que se conhece é o Phyllobates terribilis, da Colômbia, que pode levar à morte um ser humano em pouco tempo com apenas poucos gramas de veneno.
Eles podem atingir até 5 centímetros de comprimento, são ativos durante o dia e possuem hábitos terrestres. A dieta deles é baseada em insetos, como cupins e formigas, e pequenas aranhas. Estes anfíbios apresentam um complexo cuidado parental, no qual está envolvido um dos pais ou ambos. Os ovos (de 10 a 25) são depositados em poças d´água no chão ou em folhas de árvores, e são umedecidos por um dos pais até os girinos nascerem.
Após algumas semanas de incubação, os girinos nascem e geralmente se aderem ao dorso de um dos pais e permanecem lá até poderem ficar sozinhos na água. Eles se alimentam de protozoários e pequeninos crustáceos. A metamorfose (transformação do girino em adulto) dura entre 70 e 85 dias.
Animais mantidos em cativeiro tendem a perder a toxicidade de seu veneno, provavelmente pela perda de alguma fonte alimentar. O veneno de algumas espécies de dendrobatídeos é usado por tribos indígenas há séculos para embeber as flechas para caçar, pois a vítima fica paralisada e morre. Atualmente estão sendo estudados na fabricação de drogas no combate às dores. Chegam a viver aproximadamente 8 anos em cativeiro.


Fonte: http://www.zoologico.sp.gov.br

Centopeia Da Amazonia


Esta espécie move-se com muita agilidade e causa sérios danos ao homem.


F


A centopeia gigante da Amazônia, vulgarmente chamada de lacraia, é um invertebrado que não possui medo do homem e ainda pode causar sérios danos à ele. Muito encontrada na Amazônia, está espécie move-se com muita agilidade, pois tem pernas longas.
Suas pernas traseiras são espinhosas com o objetivo de afastar os predadores. Os membros no primeiro segmento do corpo são modificadas no formato de presas, que expelem veneno, chamadas de maxilípedes. Estas mandíbulas são usadas para caçar seu alimento.
Estas presas terminam em uma garra afiada com uma glândula de veneno aberta e são usadas para apreender e matar o animal caçado. No homem, este veneno pode causar até o tétano e por isto se não for tratado, ele pode chegar a morte.
 Centopeia gigante pode passar os 25 centímetros

Cada segmento do corpo da centopeia tem um par de pernas, a não ser o último segmento que termina com um espinho. Há sempre um número ímpar de pares de pernas variando de 21 a 23 e assim sucessivamente.
O tamanho da espécie é bem variável. Costuma ter no mínimo 12 cm, mas algumas já foram vistas com até 50 cm. A estimativa de vida do animal é de 10 anos e normalmente vivem em ambientes úmidos, se alimentando de outros invertebrados como caracóis, vermes e baratas, mas também se alimenta de pequenos vertebrados como lagartos, sapos e ratos.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Salamandra dos Alpes


Tempo de gestação varia de acordo com a altitude em que a espécie vive.

Espécie não passa pela fase de girinos como outros anfíbios

A salamandra-negra-dos-alpes é um anfíbio conhecido por ser o ser vivo com o maior período de gestação para ter um filhote. O mais incrível é que este período varia de acordo com a altitude em que a salamandra se encontra.
Geralmente, em altitudes de 650 até 1.000 metros, uma gravidez dura 2 anos, e em altitudes de 1.400 a 1.700 metros, a gravidez dura 3 anos. O acasalamento ocorre em terra, o macho acaba segurando nos braços e a fecundação é interna. A salamandra é uma ovovivípara dando origem a duas crias. Raramente nascem três ou quatro.

Elas podem medir até 5 cm ao nascer. Já a mãe, mede em média 12 cm. Os ovos do útero são grandes e numerosos, mas como regra apenas um se desenvolve plenamente em cada útero. O embrião é alimentado pela mãe, passando por longos estágios dentro do útero.
É um anfíbio adaptado à vida terrestre. O seu ciclo de vida não necessita de fase aquática ao inverso da maioria dos outros membros da classe, isto porque a fêmea produz descendentes já perfeitamente formados e não girinos.
A Salamandra Atra possui uma coloração negra brilhante. Pode ser encontrada nos Alpes centrais e orientais e a sua expectativa de vida é de pelo menos dez anos.

Fonte : 



Xenopus Laevis:O primeiro animal a ser clonado


A rã-de-unhas-africana(Xenopus laevis) é uma espécie de anfíbio anuro africano, estritamente aquático.As fêmeas podem atingir cerca de 15 cm de comprimento, chegando os machos a cerca de metade. Possuem cabeça e corpo achatados. Corpo hidrodinâmico, possuindo patas posteriores bem adaptadas ao nado. Não possui língua, tal como os restantes membros da família Pipidae.
Alimenta-se basicamente de invertebrados aquáticos, peixes, e qualquer outro animal que caiba em sua boca, tendo um apetite voraz.Como todo animal albino, a visão não é seu forte. Por isso costuma atacar o que passe por perto para tentar se alimentar. Produz sons, embora não utilizando saco vocal. Originária da África subsariana, tornou-se espécie invasora no Chile, Califórnia, Florida, Sicília e na região ocidental de França. Em 2006 foi encontrada em Portugal, na ribeira da Lage, no concelho de Oeiras. Mais tarde, também chegou à Ribeira de Barcarena.
Alimenta-se de ovos, larvas e adultos de outros anfíbios, lagostins, peixes de água doce, vermes e moluscos. Na ribeira da Lage, esta rã alimenta-se da única espécie de anfíbio aí identificado, a rã-verde (Rana perezi).Foi introduzido acidentalmente no estado da Flórida, EUA, devido à libertação de exemplares em lagos e outras massas de água por indivíduos que os teriam posteriormente adquirido em lojas de animais, sendo agora proibida a sua manutenção em cativeiro em muitos estados deste país, pois trata-se de uma espécie prolífica, capaz de dizimar espécies autóctones com relativa facilidade.Devido ao alto índice de fertilidade, facilidade de manutenção em cativeiro e peculiaridade tem sido utilizada em inúmeras experiências laboratoriais, tendo sido o primeiro animal a ser clonado.


Fonte: http://www.amphibio.org

domingo, 4 de dezembro de 2011

Rinoceronte Negro



Rinoceronte NegroEsta espécie apenas se encontra já em pequenos territórios protegidos, muito dispersos, pelo Sul continente africano, nomeadamente na Zâmbia, Zimbawe, Botswana, Namíbia, Quénia e África do Sul.
O rinoceronte negro não é muito diferente do branco, é apenas ligeiramente mais pequeno e a sua boca apresenta um formato distinto. Quanto à cor, e apesar do nome, é muito semelhante, não sendo por aí que se encontram diferenças significativas.
Caçado durante centenas de anos, quase até à extinção, por causa dos seus dois chifres, aos quais eram atribuídas propriedades medicinais, existem hoje apenas cerca de 3000 indivíduos a viver em liberdade. No entanto, em meados dos anos 90 só estavam registados e monitorizados pouco mais de 2100, mas a partir dessa altura um projecto para protecção desta espécie, apoiado por várias instituições a nível mundial, inverteu felizmente essa tendência para os números mais confortáveis que hoje conhecemos, e pode ter sido, assim, evitado o desaparecimento definitivo desta espécie.
O tempo de gestação dos rinocerontes é de aproximadamente 480 dias. O facto de este ser elevado, tem sido um dos motivos que dificulta a sua reprodução e que não permite ainda uma maior garantia de sobrevivência desta espécie. Normalmente, nasce apenas uma cria, que é amamentada pela mãe até aos dois anos.
O rinoceronte é um herbívoro habituado a uma alimentação diversificada, que se adapta bem a diferentes tipos de plantas, já que ao longo do ano o tipo de vegetação disponível vai variando. Necessita muitas vezes de percorrer distâncias consideráveis, até encontrar pasto suficiente para a sua sobrevivência, e água para os seus banhos, necessários para hidratar a pele e para se livrar da nuvem de insectos que o acompanha.
O rinoceronte vê muito mal, mas tem um excelente olfacto e também uma aparelho auditivo prodigioso. Quanto se sente ameaçado, sobretudo o rinoceronte negro, investe de forma implacável sobre tudo o que mexe, apesar de nem sempre saber sobre o que está a investir. A procura de alimento é feita a partir dos cheiros que aprende a reconhecer, durante o tempo em que é apenas amamentado pela mãe. Quando adulto, sabe perfeitamente distinguir os cheiros característicos dos alimentos que mais lhe agradam.
Um rinoceronte negro pode ter em média 1,60 m de altura, 3,80 m de comprimento e pesar mais de 3000 kg. A sua esperança de vida ronda os 30 a 35 anos em liberdade, podendo em cativeiro durar alguns, mas poucos, anos mais.
Fonte: www.bicharada.net

Rato Gigante da Gambia


Rato Gigante da GâmbiaO Rato Gigante da Gâmbia começa a surgir no mercado de animais de estimação. Uma das suas mais peculiares características são as bochechas de grande tamanho que utiliza para transportar comida. Cheias, as bochechas permitem transportar até 100 ml de comida de um lado para o outro.A pele destes ratos é maioritariamente castanha e têm um anel escuro à volta do olhos. Uma das suas características mais identificativas são as bochechas largas.Os machos são solitários e agressivos em relação a outros machos. Não é por isso aconselhável manter dois machos na mesma gaiola, pois muito provavelmente irão lutar até a morte. As fêmeas formam por vezes colônias entre elas, sendo que os descendentes machos permanecem solitários.Os ratos gigantes são mais ativos a noite. São bastantes sensíveis às mudanças de temperatura, o que os pode tornar animais mais difíceis de manter em cativeiro.


Fonte: http://blogdodomdom.blogspot.com/

sábado, 3 de dezembro de 2011

Poodle


Criativo,Brincalhão e Inteligente

CARACTERÍSTICAS FÍSICAS
Existem três tipos de poodle, classificados de acordo com o tamanho: Gigante (de 45 a 60 cm de altura da cernelha*), Médio (35 a 45 cm), Miniatura (27 a 35 cm da cernelha) e o Toy (menos de 27 cm da cernelha).
As cores mais comuns desta raça são: preta, branca, marrom e cinza.
Possuem pêlos encaracolados, crespos e macios.
A cor dos olhos dos poodles pode ser preta, âmbar escuro ou marrom.
O focinho do poodle tem o formato retangular.

COMPORTAMENTO E TEMPERAMENTO:
Os poodles são bem brincalhões e inteligentes.
Possuem agilidade nas atividades físicas.
Adaptam-se muito bem em ambientes pequenos como, por exemplo, apartamentos.
Não necessitam de grande quantidade de atividade física.
São carinhosos com o dono e pessoas conhecidas.
Possuem o instinto de caça, podendo perseguir roedores, pássaros e outros animais de porte pequeno.
Gostam e necessitam muito de companhia, principalmente do dono.
São extramente criativos em suas atitudes.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Husky Siberiano


História

A história do aparecimento Husky Siberiano é interessante porque ilustra parcialmente como a relação (de utilidade) estabelecida entre o homem e o cão pode ser baseada no respeito pela raça. Há mais de 2500 anos atrás o nordeste asiático era povoado por uma comunidade indígena denominada Chukchi. Exposta a um dos climas mais inóspitos do mundo, a sobrevivência era assegurada com a ajuda de grupos de Huskies que puxavam os trenós do seu dono percorrendo longas distâncias, levando os seus donos aos locais onde pudessem pescar. Por serem de pequeno porte e relativamente leves, tornaram-se rápidos e gastavam muito pouca energia.
Esta característica foi muito importante, já que o pequeno consumo de energia permitia-lhes superar as temperaturas extremamente baixas do Inverno siberiano que atinge facilmente os 60 graus negativos!
Daqui decorre que no seio daquela comunidade, o respeito pela raça fosse visível, não só na dimensão religiosa, mas também económica. Isto porque a iconografia da fé representava muitas vezes estes bravos e pequenos cães. Os melhores exemplares desta raça eram possuídos pelos mais ricos da sociedade que ganhavam prestígio nessa aquisição.
A pureza da raça parece ter sido mantida pelos Chukchi durante todo o século XIV e são estes os verdadeiros ancestrais do actualmente conhecido Husky Siberiano.
Foi com a corrida ao ouro no Alasca, que as suas capacidades foram reconhecidas. Naquela época, os trenós puxados por cães consistiam na única rede de transportes existente e a competição entre equipas tornou-se frequente.
A introdução da raça nos EUA fica a dever-se a Leonard Seppala que consegue que, em 1930, a raça seja reconhecida pelo Kennel Club americano. Oito anos depois, é fundado o primeiro clube da estirpe em território americano.
Durante a II Guerra Mundial, a raça destaca-se pelo trabalho desempenhado na busca e resgate.
Atualmente, este cão é respeitado a nível mundial, sendo representado por mais de vinte clubes que protegem a sua criação.

Temperamento

Husky é um cão muito activo e independente, talhado para trabalhar arduamente em grupo. A sua forte personalidade, aliada a uma fina inteligência, faz com que estes cães não sejam aconselhados a donos com pouca experiência, uma vez que facilmente se tornam dominantes e invertem a “hierarquia”.
Necessitam pois de uma educação positiva e consistente, que se inicie na sua infância por um dono experiente. Paciência e persistência são atributos a ter em conta se queremos que respeite as nossas regras.
Paralelamente, são cães muitos sociáveis, que adoram as pessoas e não apreciam ser deixados sozinhos. Desenvolvem uma boa relação com as crianças porque são muito pacíficos. No entanto, são hostis a animais de estimação que não conheçam.

Descrição

A grande popularidade do Husky deve-se também à sua aparência apelativa. É um cão de tamanho médio, cuja altura na cernelha varia nos machos entre os 53 e os 60 cm e nas fêmeas entre os 51 e os 56 cm. O seu peso oscila entre os 20e os 27 Kg, nos machos, e entre os 16 e os 23 Kg, nas fêmeas.
A pelagem é dupla e de comprimento médio, com uma aparência bastante felpuda. O subpêlo é macio e denso e a pelagem exterior é recta e macia. Na cauda, o pêlo é de comprimento médio e dá a aparência de uma “vassoura” redonda, por ter um tamanho relativamente idêntico na inserção, lados e por baixo.
Todas as cores do branco puro ao preto são permitidas e existe uma variedade notável de marcas.

A cabeça de tamanho médio é proporcional ao corpo e relativamente arredondada. O focinho tem um comprimento médio, ou seja, a distância que vai desde a ponta do nariz ao chanfro é igual à distância desde o chanfro ao occipital. A cana nasal é recta e o stop é bem definido. A largura do focinho é média, os lábios são pigmentados e secos e os dentes apresentam uma mordida em tesoura. O nariz é preto nos cães cinza, canela os pretos; fígado nos cães avermelhados; cor de carne nos cães brancos puros. Existe ainda um tipo de exemplares que apresenta o nariz raiado de rosa.
As orelhas têm um tamanho médio e formato triangular e apresentam-se erectas. São grossas, peludas, e inseridas alta na cabeça, ligeiramente arqueadas atrás. Os olhos são amendoados, moderadamente espaçados, e inseridos um pouco obliquamente. Possuem uma expressão penetrante, amistosa e interessada. Podem ser castanhos ou azuis ou um de cada cor. De facto a cor dos olhos parece atrair muitas pessoas. É comum encontrar exemplares com um olho de cada cor ou mesmo com os olhos particoloridos (duas cores no mesmo olho), o que não considerado falha genética.
O seu corpo é relativamente compacto, dotado com uma movimentação leve, livre e esbelta, que não aparenta qualquer esforço. O pescoço de tamanho médio, é arqueado e portado de forma altiva quando o cão está parado. Durante o trote, o pescoço estende-se de modo a que a cabeça seja portada ligeiramente para a frente. O peito é profundo e forte, mas não muito largo. As costelas apresentam-se bem arqueadas a partir da coluna, e achatadas de lado, característica que lhe concede liberdade de movimento.
Nos ombros, a omoplata está disposta bem para trás num ângulo de aproximadamente 45 graus em relação ao chão. Os músculos e ligamentos que sustentam o ombro à caixa torácica são firmes e bem desenvolvidos. O dorso é recto e forte e a sua linha superior está nivelada da cernelha à garupa. 
O lombo seco e firme, é mais estreito que a caixa torácica e ligeiramente esgalgado.
Quando vistas de frente, as pernas dianteiras são moderadamente espaçadas, paralelas e rectas, com os cotovelos junto ao corpo sem virar para dentro ou para fora. Quando vistas de lado, os metacarpos são ligeiramente inclinados com as articulações dos metacarpos fortes contudo flexíveis. A ossatura é substancial mas nunca pesada. O comprimento da perna, é relativamente maior que a distância do cotovelo ao topo da cernelha. O pezunho é normalmente removido. As pernas traseiras são moderadamente espaçadas e paralelas. As sobrecoxas são musculosas, os joelhos bem angulados, as juntas dos jarretes bem definidas e baixas em relação ao solo.
Os pés de formato oval são de tamanho médio, compactos e peludos entre os dedos e as almofadas plantares. Estas últimas são duras e bem acolchoadas. A cauda inserida exactamente abaixo do nível da linha superior, é geralmente portada sobre o dorso numa graciosa curva de foice quando o cão está atento. Quando portada para cima não deve enrolar nem ficar achatada contra o dorso. É normal a cauda caída e pendente quando o cão está a trabalhar ou em repouso.
As sobrecoxas são musculadas, os joelhos bem angulados, as juntas dos jarretes bem definidas e baixas em relação ao solo. Os pés têm uma forma oval e não são longos, tamanho médio, compactos e peludos entre os dedos e as almofadas plantares. As almofadas plantares são duras e bem acolchoadas e os pés não viram para dentro ou para fora quando o cão estiver numa postura normal. A cauda é peluda a lembrar as das raposas. Inserida exactamente abaixo do nível da linha superior, geralmente portada sobre o dorso numa graciosa curva de foice quando o cão está atento. Quando portada para cima não deve enrolar nem ficar achatada contra o dorso. É normal a cauda caída e pendente quando o cão está a trabalhar ou em repouso.

Fonte: animais2.clix.pt



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